18.09.20
Uma noite na praia em Tulum, Quintana Roo
Visitamos a reserva natural de Sian Ka'an para passar uma noite sob as estrelas, e nos sentimos em casa.
Em Tulum conhecemos a reserva de Sian Ka'an. Uma estreita faixa de terra que se estende por quilomêtros entre o mar do caribe e lagoas e mangues. E são duas coisas que essa região tem de especial. Uma é a beleza natural de um ecossistema raro que sobrevive a base de um equilíbrio delicado. Os lagos possuem tipos especiais de bactérias e algas e possuem todas as cores mais surreais possíveis. São rosa, vermelho, laranja, azul. É um espetáculo de se ver e recomendo a todos que visitam Tulum.
Porém a verdadeira mágia de Sian Ka'an não é apenas a natureza. É o quão vazio e isolado a reserva é. Por mais que seja continuação da principal avenida de Tulum, ninguém a visita. Suas praias são longes e muitos preferem visitar os cenotes e atrações mais populares. Então é como se tivessemos a reserva intera para nós. Como não há construções, é um viagem no tempo do que Tulum era há anos atrás. Floresta, mar, animais.
Decidimos então passar a noite em uma das praias de Sian Ka'an. Compramos comida, água, repelente, toalhas, e fomos. Descobrimos um oasis de areia dentro da floresta de frente para praia e foi onde fizemos nosso acampamento. Recolhemos todo o lixo que tinha na praia. Parte desse lixo é deixado por humanos que visitam, outra parte é trazido pela maré. Mas limpamos a praia antes de tudo e depois preparamos um fogo antes do sol se por.
Cozinhamos, fizemos um narguile, nadamos, olhamos as entrelas, contamos e inventamos histórias. O céu foi o mais lindo que já vimos e o nascer do sol um presente. E o mais incrível de tudo foi como apesar da nossa estrutura precária, me senti completo. Não precisavamos de muito mais do que aquilo para sermos felizes. Não me lembrava do Instagram, nem sentia falta do whatsapp. É incrível as coisas que percebemos quando nos damos tempo para processar as coisas. O celular hoje em dia preenche todos os espaços vazios que temos. Esperando o elevador? Celular. Uma pausa no almoço? Celular. Ele preenche e sufoca momentos de criatividade e ócio. Na praia sem sinal de celular e livre disso, percebemos o quanto a interação entre humanos é mágica e que não precisamos sempre das histórias que lemos no celular. Nós podemos criar e contar histórias nos mesmos.
Então acho que isso foi a verdadeira beleza de Sian Ka'an. Momentos de interação e vulnerabilidade entre pessoas e a natureza. Se alguém visitar Tulum, é uma experiência que eu recomendo. Eu sei que a saudades que essa noite e essas pessoas deixaram, e é um momento que guardo no peito.
Porém a verdadeira mágia de Sian Ka'an não é apenas a natureza. É o quão vazio e isolado a reserva é. Por mais que seja continuação da principal avenida de Tulum, ninguém a visita. Suas praias são longes e muitos preferem visitar os cenotes e atrações mais populares. Então é como se tivessemos a reserva intera para nós. Como não há construções, é um viagem no tempo do que Tulum era há anos atrás. Floresta, mar, animais.
Decidimos então passar a noite em uma das praias de Sian Ka'an. Compramos comida, água, repelente, toalhas, e fomos. Descobrimos um oasis de areia dentro da floresta de frente para praia e foi onde fizemos nosso acampamento. Recolhemos todo o lixo que tinha na praia. Parte desse lixo é deixado por humanos que visitam, outra parte é trazido pela maré. Mas limpamos a praia antes de tudo e depois preparamos um fogo antes do sol se por.
Cozinhamos, fizemos um narguile, nadamos, olhamos as entrelas, contamos e inventamos histórias. O céu foi o mais lindo que já vimos e o nascer do sol um presente. E o mais incrível de tudo foi como apesar da nossa estrutura precária, me senti completo. Não precisavamos de muito mais do que aquilo para sermos felizes. Não me lembrava do Instagram, nem sentia falta do whatsapp. É incrível as coisas que percebemos quando nos damos tempo para processar as coisas. O celular hoje em dia preenche todos os espaços vazios que temos. Esperando o elevador? Celular. Uma pausa no almoço? Celular. Ele preenche e sufoca momentos de criatividade e ócio. Na praia sem sinal de celular e livre disso, percebemos o quanto a interação entre humanos é mágica e que não precisamos sempre das histórias que lemos no celular. Nós podemos criar e contar histórias nos mesmos.
Então acho que isso foi a verdadeira beleza de Sian Ka'an. Momentos de interação e vulnerabilidade entre pessoas e a natureza. Se alguém visitar Tulum, é uma experiência que eu recomendo. Eu sei que a saudades que essa noite e essas pessoas deixaram, e é um momento que guardo no peito.